Sabemos que o professor tem que ensinar todo o conteúdo do currículo, até mesmo porque, muitas questões sobre a evolução das espécies aparecem nos vestibulares e até em concursos públicos, mas muitas vezes com prepotência apresentam as teorias de Darwim como verdades absolutas e referem-se a crença em Deus e na Bíblia como algo absolutamente impossível à luz da ciência moderna.
Vamos refletir um pouco e observar que não é ensinado que há distinção no termo teoria da evolução mas que na verdade elas são duas:
A Teoria Especial da Evolução: (Dobzhansky) - microevoluções ocorrem intra-espécies e são observadas e empiricamente comprovadas.
Teoria Geral da Evolução: (Goldschmidt) - microevoluções ocorrendo interespécies, eventos inusitados, inobservados, ocorridos uma vez em passado mui distante que não têm como ser comprovados empiricamente.
Há sete dificuldades teórico-empíricas na Teoria Geral da Evolução
1. Coisas não vivas deram origem a organismos vivos;
2. A abiogênese ocorreu uma vez;
3. Os vírus, bactérias, plantas e animais são todos inter-relacionados;
4. Os protozoários deram origem aos metazoários;
5. Vários filos de invertebrados são inter-relacionados;
6. Os invertebrados deram origem aos vertebrados; e
7. Peixes, répteis, aves e mamíferos tiveram origem ancestral comum. (In Implications of Evolution, New York, Pergamon, 1960, pp. 150-157.)
Por que essa distinção não é explicada em sala de aula? Não será para que alguns ateus ou mal esclarecidos apresentem a Teoria Geral da Evolução como se fosse fato incontestável.
Há, pelo menos, cinco crises dentro do atual modelo darwinista que deveriam ser mostradas.
1. Não-substanciação de um mecanismo darwinista de evolução;
2. Falha total dos estudos sobre a origem da vida em produzir um modelo teórico que funcione;
3. Inabilidade do mecanismo evolucionista em explicar a origem das adaptações complexas;
4. Falência da hipótese do 'relojoeiro cego' (Dawkins);
5. A evidência biológica de que a regra na Natureza é a estabilidade morfológica ao longo do tempo, e não mudança constante.
Muitas obras científicas têm sido publicadas no mundo por pesquisadores e cientistas desfazendo o mito que fé e ciência se chocam, isto é, desconstruindo o mito de que a crença em Deus e na Bíblia é algo absolutamente impossível à luz da ciência moderna. Michael J. Behe, bioquímico, professor-assistente na Lehigh University, Pensilvânia, com a tese do Planejamento Inteligente e da Complexidade Irredutível bem delineados no seu livro - A caixa preta de Darwin (Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997 ) e há outros nesse crescente movimento do planejamento inteligente todos cientistas, biólogos, bioquímicos e filósofos de ciência de peso como Charles Thaxton, David Berlinski, Walter Bradley, William A. Dembski, Stephen C. Meyer, Jonatham Wells questionando a validade científica do paradigma neodarwinista em muitos aspectos pois muitas estruturas e processos estudados pela bioquímica, como o funcionamento do sistema imunológico, a coagulação do sangue, a fotossíntese e outros, não poderiam ter surgido de acordo com o neodarwinismo, devido à sua imensa complexidade estes sistemas e processos não poderiam desenvolver-se gradualmente devido à imensa interdependência entre as partes e à inutilidade do sistema como um todo caso algum componente não exista ou não funcione como o esperado ,pois o mundo bioquímico forma um arsenal de máquinas bioquímicas, constituídas de peças finamente calibradas e interdependentes.
Para que a Teoria da Evolução fosse verdade, deveria ter havido uma série de mutações, todas e cada uma delas produzindo sua própria maquinaria, Michael Behe não é um criacionista ele credita no método científico e não procura nos dogmas religiosos a resposta para perguntas que permanecem, mas as argumenta que as máquinas biológicas têm que terem sido planejadas – seja por Deus ou por alguma outra inteligência superior.
Bibliografia:
A Caixa Preta de Darwin: O Desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução (1997),Michael Behe
Mensageiro da Paz, Novembro 2009
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